
em Pécs, na Hungria, há um canto de uma rua que cala o amor. a união repete-se às centenas, centenas, multiplicada pelo silêncio pesado e o tempo ferrugento. mesmo que morra, o amor não há-de sair dali.
(segundo a história, os namorados comunicavam secretamente através de cadeados pendurados nas grades de casa. deixavam-nos abertos ou fechados, consoante andassem por perto ou disponíveis)
lembro-me da noite em que te pesquei um presente. não te quis dizer nada, não te quis dizer que te amava. tudo isso ficou escrito naquele gesto calado.
No comments:
Post a Comment