este desenho foi feito há uns tempos, in loco, com o pavão a roçar-me a perna, emitindo sons, e abrindo a cauda pontualmente. durante os poucos minutos em que o pintei, ele manteve-se ali comigo, sentados num degrau do jardim botânico da ajuda.
Te garanto que devia haver uma fêmea por perto, mas tu ainda não acreditas, ele não se enamorou por ti. Vá, eu deixo-te acreditar que sim, não quero ser mais uma destruidora de sonhos...mas pontualmente à que confrontar a realidade.
[doutrina filosófica de Zenão que pretendia tornar o homem insensível a todos os males físicos e morais]
isto não é primeiro um blog. isto não é segundo uma página de internet. antes disso, isto é exactamente uma janela. a janela exacta do autocarro onde encosto a cabeça diariamente nos trajectos de uma idade que sabe a pouco. a janela dessa cabeça-viagem. uma janela-coração. repetitiva mas metamórfica, vazia mas pintada.
captada : soletrada : desenhada.
o objectivo não é alcançar a lucidez, é evitar perdê-la.
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Te garanto que devia haver uma fêmea por perto, mas tu ainda não acreditas, ele não se enamorou por ti.
Vá, eu deixo-te acreditar que sim, não quero ser mais uma destruidora de sonhos...mas pontualmente à que confrontar a realidade.
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